Chega a ser estranho o quão ridiculamente insignificante pode adjetivar algo que nos mostra a felicidade. Aconteceu um momento desses ontem para mim, logo após assistir "À Procura da Felicidade", obra que fala muito sobre esse conceito.
Enquanto alguns podem achar que felicidade é algo que pode ser conquistada, os realmente felizes sabem que ela não pode pertencer à ninguém, apenas ser buscada. Estou certo de que um sujeito nunca será feliz enquanto ele pensar em SER feliz. De fato, ele SERÁ feliz quando pensar apenas em ESTAR feliz, estando numa busca incessante por essa palavrinha tão simples e complicada.
Mas o que levou a esse post foi um momento que certamente pertence ao grupo das coisas que são muitos difíceis de explicar, apenas quem vivenciou tem a noção exata do que é. Estava entrando no carro cantarolando alto (leia-se berrando) o refrão de Lucy in the Sky With Diamonds. Quando ligo o som sinto um arrepio que vai do Oiapoque ao Chuí: exatamente o mesmo verso começa a tocar no rádio.
Bobagem? Pra você sim, pois não foi contigo. Por isso repito que é ridícula a insignificância de um momento que nos deixa feliz pelo resto do dia.
p.s.: belas férias, hein? Era para ser só 30 dias sem postar, mas quase chegou a 60. Com isso aprendi que quando se quer levar um blog a sério, não se pode dar férias a ele.
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