Amanhã inicia aquela que tem tudo para ser a jornada mais longa e cansativa destes meus vinte anos de existência. Trabalhar 26 dias consecutivos, domingo a domingo, sem folga nem descanso. Parece assustador. E é. Ainda mais se colocarmos nessa rotina uma faculdade que está em sua fase meio-fim no semestre, onde temos alguns trabalhos um tanto quanto preocupantes (como amanhã: apresentar um programa de rádio ao vivo).
Para não me estereotipares de eterno reclamante da vida, digo que estou muito animado. Não vejo a hora dessa jornada começar para poder vestir minha roupa de Fritz (sim, vou trabalhar de alemão). Tenho a certeza absoluta de que este mês promete ser divertidíssimo, afinal, começa na próxima quinta-feira em Blumenau a 24ª Oktoberfest. Noitadas, olheiras, bocejos, cansaço: tudo leva a crer que a diversão está garantida.
A única coisa que me encomoda um pouco é meu estado de saúde. Há cerca de um mês descobri que estou com duas úlceras (carinhosamente chamadas de Úrsolas). Na verdade, não são exatamente elas que me encomodam (até me apeguei com estas criaturinhas tão simpáticas), mas as consequências que a vinda delas me trouxe: sem café, sem refrigerante, e pasmem: sem álcool. Não que eu seja movido a álcool, mas em plena Oktoberfest isso soa bastante triste.
É claro que com todo meu bom senso, até certo ponto abrirei mão desta recomendação clínica para tornar minhas festas mais sociáveis. Frizo: até certo ponto, pois gosto de minhas Úrsolas, mas não quero que elas se metam demais na minha rotina.
E a todos nós: Boa Oktoberfest!
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