Faz pouco tempo. Foi há apenas alguns dias atrás.
Éramos 7: três duplas de sexos opostos (vulgarmente conhecidos como casais) e um avulso.
Chegamos à casa de praia no meio da tarde de sábado. Nosso amigo solitário já tratou de se nutrir de bons e fortes copos de cuba e energético. Enquanto todos ainda estavam no estágio inicial de suas bebedeiras, o vivente já se encontrava pra lá de Guiné Bissau.
Fico triste em falar que nosso companheiro tem problemas mais sérios do que a bebida (entenda-se por sério a Maria Joana). E nesse dia ela também veio visitá-lo (ou vice-versa), e, definitivamente, foi isso que o fez ficar mal.
Aí pelas 2 da manhã ele já se encontrava em estado crítico. Mal conseguiu manter os olhos abertos. Bendita essa foi a hora em que todos resolvemos ir dormir. Então, aí chegamos no ápice da decadence. Dormindo sozinho no colchão da sala, ele berrava: "Ô nasa, deixa eu dormir aí com vocês caraaa! Tô precisando conversar caraaa!" Sabia que ele tava bebaço, por isso não deixei. Acho que fiz certo, porque, quando o sol começava a raiar, escutei um estrondo na janela e um som de água batendo no chão. Sim, ele vomitara.
Isso se repetiu uma vez mais (em outra janela). Pela manhã, veio a dor na consciência do dito. Ele falava: "Cara, acho que vou me converter cara, essa minha vida não tá dando certo cara!"
Então, digo a vocês o que disse pra ele: "Cara, se tu parar de fazer essas coisas, vais ficar pior do que já estás. Modera cara. Só isso."
Foi uma das coisas mais tristes e decadentes que já vi, pois vinha de um amigo.
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Um comentário:
Porra... e eu não estava lá!
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